O diplomata brasileiro Sérgio Amaral morreu aos 79 anos de idade, em São Paulo, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC). Ele estava internado desde abril, tratando um câncer de próstata, e morreu na noite desta quinta-feira (13/07), notícia que foi confirmada na sexta (14/07).
Nascido em São Paulo em 1944, era advogado pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduado em ciência política pela Universidade Sorbonne, de Paris. Ele também foi professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB).
Amaral deixou quatro filhos e um neto, e o velório e enterro serão realizados neste sábado (15/07), em São Paulo.
Considerado um dos principais diplomatas do Brasil, Amaral foi embaixador do país em Washington (entre 2016 e 2019), Paris (de 2003 a 2005) e Londres (entre 1999 e 2001). Funcionário de carreira do Itamaraty foi removido de seu último posto pelo então ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
MRE/Secom
Considerado um dos principais diplomatas do Brasil, Amaral foi embaixador do país em Washington, Paris e Londres
Ele também atuou no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso como porta-voz da Presidência, ministro da Indústria e Comércio, vice-ministro do Meio Ambiente, presidente do conselho do Bndes, entre outros cargos.
No setor privado, também presidiu o Conselho Empresarial Brasil-China e integrou o Conselho da WWF.
Por nota, o Itamaraty lamentou a morte do diplomata, afirmando ter recebido a notícia do falecimento com “grande pesar”. “Aos familiares e aos muitos amigos e amigas que o embaixador cultivou ao longo da vida, o ministro Mauro Vieira, em nome de toda a Casa, estende suas condolências e expressa seu reconhecimento por uma trajetória de relevantes serviços prestados ao Ministério das Relações Exteriores e ao Brasil”, afirmou o Ministério.
O vice-presidente brasileiro Geraldo Alckmin também lamentou a morte de Amaral, que deu uma “imensa contribuição” à diplomacia do país.
(*) Com Ansa.