A crise política que fez emergir uma onda de violência no Egito foi o tema de maior repercussão nesta semana em Opera Mundi.
Agência Efe
Exército se preparando para confronto contra manifestantes no Cairo
Na última quarta-feira, mais de 500 pessoas morreram em razão de uma ação policial para desocupar duas praças no Cairo tomadas por apoiadores do presidente destituído Mohamed Mursi. Para o primeiro-ministro Hazem Beblawi, a polícia agiu com moderação. Após a ação, o governo interino do Egito declarou um mês de estado de emergência no país. A violência resultou no pedido de renúncia feito pelo vice-presidente Mohamed ElBaradei.
Para o cartunista Carlos Latuff, trata-se de uma nova derrota para a democracia egípcia. Já a Irmandade Muçulmana, que apoia os manifestantes contra o governo, convocou a “sexta-feira da raiva”, que resultou em mais mortes. Em artigo anterior ao primeiro massacre, Marina Mattar levanta a questão sobre qual lado estão os militares.
Na região disputada entre Israel e Palestina, as negociações de paz foram retomadas. Mas os objetivos diversos entre as partes envolvidas pode travar o processo novamente. Apesar da libertação de presos palestinos, os bombardeios dos dois lados continuam.
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Na Noruega, o primeiro-ministro Jens Stoltenberg, candidato à reeleição, havia chamado a atenção ao aparecer, na propaganda eleitoral, como um motorista de táxi que conversava com a população. No entanto, no dia seguinte, a agência de publicidade responsável pela gravação afirmou que um terço dos entrevistados foram contratados, mas não sabiam do que a gravação se tratava. Ainda na Europa, em novo episódio homofóbico, um apresentador de TV russo chegou ao ponto de sugerir que corações de LGBTs mortos fossem queimados, além de proibi-los de doar sangue ou esperma.
Na América do Sul, destaque para a posse de Horacio Cartes no Paraguai, que disse assumir o país em um momento crucial, e para as primárias na Argentina, onde a aliança de Cristina Kirchner foi a mais votada, mas perdeu nos centros mais importantes. No conclave colonial da Guiana Francesa, foi criado um comitê de solidariedade pela independência do território francês.