A porta-voz da polícia haitiana, Marie-Michelle Verrier, anunciou nesta sexta-feira (30/07), a prisão do quarto policial supostamente envolvido no assassinato do presidente do Haiti Jovenel Moïse que ocorreu em 7 de julho.
Segundo a investigação em curso, o policial preso foi identificado como William Moïse que, junto com Bonny Gregory, Cliffton Hyppolite e Jean Eddy Charles, também policiais, acompanharam o grupo armado que tirou a vida do presidente dentro de sua residência na capital.
Verrier declarou ainda que até o momento um total de 27 pessoas foram presas e outros nove policiais estão isolados para interrogatório, sem especificar se eles estão sendo detidos.
Pelo menos outras 14 pessoas estão sendo investigadas, incluindo a ex-juíza da Suprema Corte Wendelle Coq Thélot que já teve sua prisão ordenada e, desde segunda-feira (26/07), está sendo procurada pela polícia, por assassinato, tentativa de homicídio e assalto à mão armada.
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Marie-Michelle Vernier anunciou novos detalhes da investigação da morte de presidente nesta sexta
Ela havia sido retirada do cargo por meio de um decreto presidencial em fevereiro deste ano por, supostamente, fazer parte de um complô para assassinar o mandatário do país.
As autoridades haitianas continuam com as investigações, ao passo que o primeiro-Ministro do Haiti, Ariel Henry, continua buscando promover um diálogo nacional que restaure a normalidade democrática no país caribenho, tendo se reunido com representantes de vários setores como parte desse processo.
Entre os principais temas de discussão estiveram a restauração da ordem democrática, a estabilidade política, e a realização de eleições livres, justas e transparentes.
Assassinato do presidente do Haiti
O presidente haitiano Moïse foi assassinado dentro da própria casa na madrugada de quarta-feira (07/07). A informação foi transmitida pelo premiê interino do país, Claude Joseph, e confirmada por agências de notícias. O ataque, por volta da 1h local (2h em Brasília).
(*) Com Telesur.