Sei um bocado sobre Harry Potter.
Uma coisa que me impressiona ao ver esse estado das coisas (a.k.a. Bozo no poder) é a verossimilhança desse nosso troço que se julga presidente com aquele pedaço de cobra sem nariz, aquele projeto de horcruxe, o Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado.
Harry Potter era um babaca egocêntrico que adorava contrariar a ordem e ficar falando o nome do Voldemort assim, suave, de boas, como se estivesse dizendo “bom dia” para a namorada dele, a Hermione. 😉
Estes dias fui no lançamento do livro novo da Angela Davis, no Ibirapuera (já disse que não estou mais em Goiás? Mas tenho pequi no freezer) e ela falou:
“Povo da esquerda, não precisamos dizer o nome das pessoas que julgam ser as nossas presidentas. Eu gostei muito daquela palavra que criaram para o coiso de vocês: ‘coiso’”.
A plateia riu, aliviada. Eu também ri.
Chega, né? Esse babaca é tão ridículo que nem merece ser tratado pelo nome. Isso me lembrou uma época em que chamava todos os meus maridos esquerdomachos por apelidos. Tinha o dançarino, o jornalista, o vegano que vendia hambúrguer, o agrofloresta, o que falava alto, entre outros, nem todos na mesma época.
Porra. O Bozo publicou um vídeo muito brega de um leão velho e umas hienas que MANO. Vim aqui escrever sobre isso, porque, porraaaam, já passou do limite. Esse cara é péssimo! Dá vergonha de ele ser o meu maior inimigo atual.
Repito: tenho vergonha de o Bolsonaro ser meu inimigo. Que bosta! A que ponto chegamos, hein? Um inimigo desses é uma vergonha!
Nomear cansa, às vezes. Melhor apelidar. Especialmente se, ao dizer o nome de quem-não-interessa-ser-nomeado, a gente sinta uma preguiça enorme, que os antigos falam que se trata de bode, e os novos falam que se trata de ranço. Ambos constituem o mesmo fenômeno.
Aquele tipo que está se vestindo de presidente (6 viram a foto dele no Japão? Como não dá pra desver, porque vocês adooooram ficar falando sobre ele, resta o quê? Isso mesmo, rir) não merece nem ser lembrado. Merece ser completamente ignorado.
Isso posto, vou trabalhar. Ai, que São Paulo cansa, credo, cruzes, delícia.
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