Sexta-feira, 11 de julho de 2025
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Em declaração dada a jornalistas durante o voo que levou o papa Francisco de volta à Itália nesta segunda-feira (28/01), o sumo pontífice afirmou que o sexo não é um “monstro” e que é preciso haver aulas de educação sexual nas escolas. 

O papa Francisco, que voltava de uma viagem ao Panamá, onde presidiu a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2019, ressaltou ainda que a orientação deveria ser “livre de colonização ideológica”, pois já viu “alguns livros sujos”. 

“Nas escolas, é preciso oferecer educação sexual. O sexo é um dom de Deus, não um monstro. É um dom de Deus para amar”, disse Francisco. “Mas tem que oferecer uma educação sexual objetiva, sem colonização ideológica. Se começam a dar uma educação sexual plena de colonização ideológica, destroem a pessoa”, afirmou.

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Na visão do papa, a orientação sexual “deveria ajudar a emergir o melhor das pessoas”. “O problema é o sistema: quais professores escolher para essa função e quais livros. Já vi alguns livros sujos. Há coisas que maturam e há coisas que danificam”, continuou. “O ideal é que a educação sexual comece nas famílias, mas isso nem sempre é possível porque há muitas situações diferentes nas famílias. A escola supriria isso, porém, de qualquer maneira, fica um vácuo que acaba sendo preenchido por qualquer ideologia”.

Na mesma entrevista, Francisco disse ser contrário à ideia de permitir que o celibato seja opcional aos sacerdotes católicos. “Eu não farei isso. Sou fechado? Talvez. Mas não penso em me colocar diante de Deus com essa decisão”, comentou.

No entanto o líder mundial da igreja católica deu abertura para que o celibato seja opcional em áreas e países onde há falta de sacerdote. “Existe certa possibilidade onde há o problema pastoral por falta de sacerdote, como ilhas do Pacífico, mas os teólogos devem estudar a questão”, encerrou. 

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* Com ANSA

Em declaração dada a jornalistas Francisco ponderou a necessidade de que a orientação seja ‘livre de colonização ideológica’

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Em declaração dada a jornalistas Francisco ponderou a necessidade de que a orientação seja ‘livre de colonização ideológica’