Nesta semana, três eventos marcam o lançamento de Contra o Sionismo: retratro de uma doutrina colonial e racista, novo livro do jornalista Breno Altman, fundador de Opera Mundi.
A terceira noite de autógrafos acontece na capital paulista, no famoso restaurante palestino Al Janiah, localizado na Rua Rui Barbosa 269, em pleno Centro de São Paulo.
O encontro paulistano será nesta quarta-feira (13/11), com início previsto para as 18h30, com a presença do próprio Altman e também com a participação à distância de Khaled Barakat, ativista do Samidon (Rede de Solidariedade aos Presos Políticos Palestinos) e do movimento Caminho Alternativo Palestino. Ambos realizarão um debate sobre a ofensiva israelense contra a população civil de Gaza e da Cisjordânia.
Os outros encontros aconteceram no Rio de Janeiro e em Curitiba.
O primeiro lançamento ocorreu na segunda-feira (11/12), na icônica Livraria Leonardo da Vinci, no Centro do Rio de Janeiro.
Já na terça-feira (12/11), foi a vez do lançamento em Curitiba, na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Paraná (APPSindicato), na Avenida Iguaçu 880.
A cerimônia na capital paranaense contou com uma conversa sobre a questão palestina entre Breno Altman e Ualid Rabah, presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal).
O evento curitibano teve o apoio do Comitê Árabe Brasileiro de Solidariedade-Paraná, do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), da Fepal, do APPSindicato e do mandato do deputado estadual Renato Freitas (PT-PR), além de Opera Mundi e Editora Alameda.
Editora Alameda / Divulgação
Lançamento do livro de Breno Altman acontecerá no dia 11 de dezembro no Rio, dia 12 em Curitiba e dia 13 em São Paulo
Sobre a obra
Herdeiro de uma tradição judaica, comunista e antissionista, além de jornalista de grande experiência, Altman contabilizou, em um mês, mais de 50 horas de participação em lives para canais da mídia independente, bem como em análises e entrevistas para os programas que apresenta no canal de Opera Mundi no Youtube: 20 MINUTOS e OUTUBRO.
Devido à relevância do tema e do jornalista, essas intervenções foram degravadas e tiveram os textos preparados para a edição em livro. A visão que orientou a ação é a de que a comunicação escrita organiza o pensamento e permite uma absorção melhor do que quando apresentada de modo audiovisual.
Contra o Sionismo: retrato de uma doutrina colonial e racista é uma obra que nasce no contexto dessa nova agressão promovida pelo governo de Benjamin Netanyahu e preenche a lacuna bibliográfica sobre temas complexos, como as estratégias do sionismo para a perpetuação da violência contra o povo palestino, apontando as diferenças entre judaísmo e sionismo, demonstrando como o sionismo se transformou em uma ideologia racista, colonial e teocrática e colocando como o resultado de anos de conflito foi a construção de um regime de apartheid que oprime o povo palestino de diversas formas.
Nas palavras de Bruno Huberman, professor de Relações Internacionais na PUC-SP, “a diversidade de temas que Altman levanta demonstra a óbvia complexidade da Questão Palestina/Israel, mas a objetividade com que ele narra e analisa os fatos demonstra que este assunto não deve ser tratado de forma particular por iniciados”.
“Todas e todos aqueles solidários aos povos oprimidos e engajados no combate ao racismo e ao colonialismo têm neste livro um importante instrumento de formação para a disputa narrativa que tem impacto direto sobre o presente e o futuro de Palestina/Israel”, acrescenta Huberman.
O livro de 100 páginas também está disponível para venda no site da Editora Alameda, clicando neste link.