O presidente da Namíbia, Hage Geingob, que havia sido diagnosticado com células cancerígenas, faleceu neste domingo (04/02), aos 82 anos, em um hospital onde estava sendo tratado.
No início de janeiro, a Presidência informou que Geingob havia sido diagnosticado com células cancerígenas por sua equipe médica após exames de biópsia e que ele passaria por tratamento. Na época, o governo acrescentou que o então presidente, com eleições gerais previstas para ocorrer no final de 2024, continuaria a exercer suas funções como mandatário.
Em meados de janeiro, a Presidência anunciou que Geingob viajaria para os Estados Unidos para um tratamento inovador de dois dias contra o câncer e, mais tarde, anunciou que o presidente retornou à Namíbia em 31 de janeiro.
“É com a maior tristeza e pesar que informamos que nosso amado Dr. Hage G. Geingob, o presidente da República da Namíbia, faleceu no Hospital Lady Pohamba, onde estava recebendo tratamento médico de sua equipe médica”, citou a Presidência da Namíbia em um comunicado no X (antigo Twitter), acrescentando que a equipe médica do então mandatário “fez o seu máximo para garantir que nosso Presidente se recuperasse”.
O gabinete da Namíbia “se reunirá com efeito imediato a fim de fazer os arranjos de estado necessários” em conexão com o falecimento de Geingob.
Em nota, o Itamaraty lamentou a morte de Geingob, afirmado que o governo brasileiro tomou conhecimento “com profundo pesar”, declarando que o mandatário foi um dos “principais líderes do movimento que levou à independência da Namíbia em 1990”.
“Hage Geingob desempenhou papel crucial na luta contra o apartheid, no fortalecimento da jovem democracia namibiana e de sua inserção internacional. Durante sua gestão como chefe de Estado, apoiou de modo contínuo a intensificação das relações com o Brasil”, disse em nora o Ministério das Relações Exteriores.
(*) Com Sputnik.
UN Photo/Cia Pak