O presidente do Equador, Rafael Correa, disse que vai pedir ao seu partido, Aliança País, para punir seus parlamentares que propuseram a despenalização do aborto, ao contrário do que havia sido acordado no programa partidário.
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“Isso é uma punhalada nas costas, vou pedir sanções dentro do Aliança País para as pessoas que promoveram isso e que depois de um ano, conforme exigido pela Constituição, não excluo pedir a revogação de certos parlamentares”, afirmou ele à imprensa na província central de Bolívar.
De acordo com Correa, os parlamentares traíram a confiança do partido por não respeitar um acordo firmado há dois anos de manter a proibição do aborto, com exceção de casos em que a gravidez põe em risco a vida da mãe.
Na semana passada, durante os debates sobre o novo Código Penal, alguns parlamentares membros do partido governista propuseram a descriminalização do aborto, sobretudo em casos de estupro.
Na ocasião, Correa ameaçou renunciar à presidência se a proposta fosse aprovada. “Minha visão é não despenalizar o aborto, eu prefiro ir para casa antes de dar esse passo”, disse ele.
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