(Gênesis 7:17-18) Quarenta dias durou o Dilúvio, e as águas aumentaram e elevaram a arca acima da terra. As águas prevaleceram, aumentando muito sobre a terra, e a arca flutuava na superfície das águas.
Eis que, um dia, um homem ouviu uma notícia profética que avisava que o mundo – e a humanidade – seriam devastados por uma peste invisível. Movido por ego e confiança, negou o fato e seguiu, normalmente, sua vida. Sua fé, inabalável, haveria de protegê-lo. E assim ele e os seus seguiram suas vidas normalmente: comendo e bebendo, casando-se e dando-se em casamento.
Em outra parte, um outro homem, movido por santo temor, edificou suas ações nas evidências – e não em crenças vazias ou em palavras de homens vazios – e guardou a si e os seus em segurança, seguindo sua vida, embora com dificuldades: compartilhando e repartindo, distanciando-se e promovendo o distanciamento.
Mesmo após quarenta dias passados, o homem movido por ego não era capaz de compreender o homem movido por santo temor. O homem movido por santo temor não era capaz de compreender o homem movido por ego. Este, confiava em sua fé diligente, aquele confiava em uma fé indolente. Aquele, sem máscara, contagiou este. Aquele teve que recorrer a UTI, não deu tempo: a última vaga havia sido preenchida por este, que também não resistiu aos efeitos da peste invisível.
Ambos, tanto o indolente quanto o diligente, morreram afogados, sem ar. Ambos morreram porque aquele negava a realidade, por acreditar em crenças vazias e em palavras de homens vazios. Ambos morreram por ego, por mentira, por excesso de confiança e pelo negacionismo. Tudo isso era a peste invisível da notícia profética.
Por isso, filhos, em verdade vos digo: constrói tua crença e estabelece tua aliança – como se fosse uma arca – naquilo que te salvará: a verdade, a evidência e a ciência. Pois todos aqueles que não creem no que é fato serão afogados por um dilúvio de mentiras.
Por: @OCriador