Atualização em 10/08/2024 às 17:20
O Brasil conquistou, até o 17º dia de competição neste sábado (10/08), 20 medalhas nos Jogos Olímpicos de Paris. Com três ouros, sete pratas e dez bronzes, o país ocupa o 19º lugar na contagem oficial do Comitê Olímpico.
A meta do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) é superar o recorde de sete ouros e 21 pódios conquistados em Tóquio, em 2021.
Futebol feminino – prata
Em final contra os Estados Unidos, a equipe comandada de futebol feminino do Brasil, comandada por Arthur Elias, acabou derrotada por 1 a 0 e ficou com a prata nas Olimpíadas de Paris, neste sábado (10/08).
Com Marta no banco de reservas, o Brasil dominou as ações no primeiro tempo, mas não conseguiu converter nenhuma finalização, com exceção de um gol de Ludmila anulado por impedimento, e o jogo foi para o intervalo empatado em 0 a 0.
No entanto, aos 12 da segunda etapa, Mallory Swanson recebeu sozinha na esquerda, avançou para a área e mandou a bola para a rede.
Essa é a terceira medalha da seleção feminina em Olimpíadas, todas elas de prata. Em 2004 e 2008, o Brasil também foi derrotado pelos Estados Unidos. Nas três ocasiões, a Alemanha fechou o pódio com o bronze.
Vôlei feminino – bronze
A seleção brasileira de vôlei feminino conquistou o bronze nas Olimpíadas de Paris ao derrotar a Turquia neste sábado (10/08) por 3 sets a 1.
Após a difícil derrota para os EUA nas semifinais, as atletas comandadas pelo técnico Zé Roberto Guimarães mostraram capacidade de recuperação e fecharam a partida em cerca de duas horas, com parciais de 25-21, 27-25, 22-25 e 25-15.
Essa é a sexta medalha olímpica da seleção brasileira de vôlei feminino, com dois ouros (2008 e 2012), uma prata (2021) e três bronzes (1996, 2000 e 2024).
Ana Patrícia e Duda, vôlei de praia – ouro
A dupla brasileira n°1 do ranking mundial, Ana Patrícia e Duda conquistaram nesta sexta-feira (09/08) a terceira medalha de ouro na final do vôlei de praia feminino das Olimpíadas de Paris.
Em jogo apertado contra as canadenses Melissa e Brandie, as brasileiras fecharam o confronto por 2 a 1 sets, com parciais de 26/24, 12/21 e 15/10.
No primeiro set, a dupla canadense abriu 6 pontos de vantagem contra as brasileiras que, logo retomaram o fôlego e viraram a partida.
No segundo tempo, Melissa e Brandie novamente começaram com vantagem, mas foram surpreendidas com a reação de Ana Patrícia e Duda. Entretanto, ao longo da segunda metade do set, as canadenses voltaram a subir o placar, fechando a partida.
A decisão ficou para o tie break, o set mais curto. A dupla brasileira iniciou com ampla vantagem e encerrou o jogo com menos aperto que nas partidas anteriores, conquistando, dessa forma, o ouro olímpico.
Alison dos Santos, atletismo 400 metros com barreiras – bronze
Alison dos Santos conquistou nesta sexta-feira (09/08) a medalha de bronze na prova final dos 400 metros com barreiras dos Jogos Olímpicos de Paris.
Apesar de ter começado com uma certa desvantagem, “Piu”, como é conhecido, conseguiu se recuperar na última barreira e acelerou para chegar no terceiro lugar, em 47s26.
O norte-americano Benjamin Rai ficou com a medalha de ouro, ao terminar a disputa em 46s46, enquanto que o norueguês Karsten Warholm garantiu a prata com o tempo de 47s06.
Esta é a segunda final disputada por Alison na categoria em Olimpíadas, sendo que nos Jogos de Tóquio, em 2020, ele também ficou com o bronze.
Isaquias Queiroz, C1 1000m da canoa de velocidade – prata
Isaquias Queiroz conquistou, também nesta sexta-feira (09/08), a prata no C1 1000m da canoa de velocidade nos Jogos de Paris e alcançou sua quinta medalha em Olimpíadas.
Em uma disputa emocionante, o canoísta chegou a ficar na quinta colocação, mas nos últimos 250 metros recuperou-se, conseguindo tirar mais de 10 metros de diferença para os rivais na última parcial. O baiano de 30 anos completou a prova na segunda posição, fazendo o percurso em 3min44s33.
A medalha de ouro ficou com o tcheco Martin Fuksa, enquanto que o atleta da Moldávia Serghei Tarnovschi garantiu a medalha de bronze.
Edival Pontes, taekwondo – bronze
Edival Pontes conquistou na quinta-feira (08/08) uma medalha de bronze na categoria masculina até 68kg do taekwondo na França.
O paraibano, também conhecido como “Netinho”, venceu o combate contra o espanhol Javier Pérez Polo por 2 a 1, o que garantiu o pódio para o atleta.
O brasileiro venceu o primeiro e o terceiro round, enquanto o europeu triunfou no segundo, mas não foi o suficiente. Assim, o taekwondista de 26 anos faturou o terceiro bronze do Brasil na modalidade em Jogos Olímpicos.
Augusto Akio, skate park masculino – bronze
O skatista brasileiro Augusto Akio conquistou nesta quarta-feira (07/08) uma medalha de bronze no skate park masculino dos Jogos Olímpicos de Paris.
Entre manobras e malabarismos, o paranaense de 23 anos somou 91.85 pontos em sua apresentação e ficou atrás somente do australiano Keegan Palmer (93.11) e Tom Schaar (92.23), que fecharam a prova com o ouro e a prata, respectivamente.
Os brasileiros Pedro Barros e Luigi Cini concluíram a disputa na quarta e sétima posições, com 91.65 e 76.89 pontos, respectivamente.
Japinha, como também é chamado, foi responsável pela segunda medalha do Brasil no skate na capital francesa. Rayssa Leal ficou com o bronze no street feminino.
Tatiana Weston-Webb, surfe femino – prata
Na disputa realizada na costa do Taiti, na Polinésia Francesa, que sediou a modalidade nos Jogos de 2024, o Brasil conquistou medalha de prata no surfe feminino com a atleta Tatiana Weston-Webb na segunda-feira (05/08).
A surfista fez 10,33 pontos e ficou a 0,18 de tirar o ouro da norte-americana Caroline Marks (10,30) na final. Johanne Defay, da França, completou o pódio ao derrotar a costa-riquenha Brisa Hennessy por 12,66 a 4,93.
Gabriel Medina, bronze – surfe masculino
Em uma disputa marcada pela escassez de ondas, o favorito ao ouro e tricampeão mundial Gabriel Medina deu azar na semifinal contra o australiano Jack Robinson e não conseguiu pegar nenhuma onda boa, sendo derrotado por 12,33 pontos a 6,33.
No entanto, Medina se recuperou na disputa do bronze e superou o peruano Alonso Correa por 15,54 a 12,43.
Rebeca Andrade, ginástica artística solo – ouro
A ginasta Rebeca Andrade conquistou na segunda-feira (05/08) a medalha de ouro no solo da ginástica artística nas Olimpíadas de Paris, superando a norte-americana Simone Biles, favorita para a vitória no aparelho mais aguardado da modalidade.
Após o quarto lugar na trave de equilíbrio, Rebeca fez uma nota de 14.166 e derrotou Biles (14.133) por apenas 33 centésimos.
Essa é a quarta medalha da ginasta de 25 anos em Paris e a sexta em Olimpíadas, o que a isola como maior atleta olímpica da história do Brasil, superando os velejadores Robert Scheidt (dois ouros, duas pratas e um bronze) e Torben Grael (dois ouros, uma prata e dois bronzes), com cinco cada.
Rebeca tem agora seis medalhas olímpicas, sendo duas de ouro (salto em Tóquio e solo em Paris), três de prata (individual geral em Tóquio e Paris e salto em Paris) e uma de bronze (por equipes em Paris).
Rebeca Andrade, ginástica artística salto – prata
Mais uma vez Rebeca Andrade subiu ao pódio após conquistar a medalha de prata na final do salto da ginástica artística nos Jogos Olímpicos de Paris, na França, no sábado (03/08).
Rebeca saltou pela primeira vez e recebeu nota 15.100. No segundo salto, ela aumentou a dificuldade e somou 14.833. Com isso, a brasileira ficou com 14.966 na média final. Mesmo com um resultado alto, ela não conseguiu superar a norte-americana Simone Biles, que teve média de 15.300 e garantiu a medalha de ouro para os Estados Unidos.
Judô por equipes – bronze
Também no sábado o Brasil bateu a Itália e conquistou a medalha de bronze no judô por equipes nos Jogos Olímpicos de Paris, pela primeira vez, com um placar de 4 a 3.
O time misto brasileiro do judô chegou na briga pelo terceiro lugar após vencer o Cazaquistão por 4 a 2, perder para Alemanha por 4 a 3 e ganhar da Sérvia por 4 a 1.
Beatriz Souza, judô feminino acima dos 78kg – ouro
A judoca Beatriz Souza conquistou na sexta-feira (02/08) a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos na França.
Na decisão da categoria acima de 78kg do judô feminino, a atleta de 26 anos, que participa pela primeira vez de uma Olimpíada, derrotou a israelense Raz Hershko.
Bia, como é chamada, superou a número 2 do ranking mundial graças ao waza-ri aplicado no início do combate. Após isso, a judoca controlou a luta e saiu com a vitória.
Na história das Olimpíadas, a atleta ajudou o Brasil a conquistar pela primeira vez uma medalha na categoria peso pesado.
Ginástica artística – bronze
Na final por equipes da ginástica artística dos Jogos Olímpicos de Paris, o Brasil conquistou a medalha de bronze na terça-feira (30/07). O pódio alcançado na Arena Bercy foi um feito inédito para o país.
O time do Brasil, formado por Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira, Jade Barbosa e Julia Soares, somou 164.497 pontos e superou a Grã-Bretanha, que fechou a disputa com 164.263.
Em grande parte do evento, a seleção brasileira flutuou entre quinta e sexta, mas a virada veio com Saraiva e Andrade no salto. As ginastas brilharam no aparelho e foram primordiais para o histórico bronze.
Caio Bonfim, marcha atlética – prata
O brasileiro Caio Bonfim conquistou na quinta-feira (01/08) uma medalha de prata histórica para o país na marcha atlética de 20 quilômetros.
O atleta de 33 anos completou a prova em 1h19m09s, em segundo lugar, apenas 14 segundos atrás do campeão Brian Daniel Pintado (1h18m55s), do Equador. Álvaro Martín, da Espanha, ficou com o bronze, com 1h19m11s.
Essa é a primeira medalha do Brasil na marcha atlética das Olimpíadas – Bonfim havia sido quarto colocado nos Jogos de Paris, em 2016.
“Não estamos brincando de rebolar, somos potência, medalhistas olímpicos”, disse o atleta à TV Globo.
Rebeca Andrade, ginástica artística solo – prata
A ginasta Rebeca Andrade conquistou, também na quinta, a medalha de prata na final do individual geral da ginástica artística nos Jogos Olímpicos de Paris.
A atleta de 25 anos, que repetiu a performance de Tóquio, no Japão, faturou seu quarto pódio em Olimpíadas e se tornou a primeira mulher a alcançar o feito.
A decisão da ginástica artística feminina individual foi disputada ponto a ponto entre Andrade e Simone Biles, dos Estados Unidos. A brasileira chegou a ficar em primeiro na última rotação, mas a oponente pegou a ponta da tabela em sua apresentação final.
A paulista conquistou 57.932 pontos, enquanto a norte-americana ficou com o ouro ao somar 59.131. Assim, Andrade conquistou sua segunda medalha na capital francesa, já que ganhou o bronze na prova por equipes. A brasileira ainda terá a possibilidade de subir mais vezes no pódio das Olimpíadas de 2024.
Rayssa Leal, skate street – bronze
O terceiro pódio do Brasil veio com a skatista Rayssa Leal, de 16 anos, que conquistou no domingo (28/07) uma medalha de bronze no Skate Street feminino dos Jogos Olímpicos.
A conquista veio após a “Fadinha”, como é conhecida a atleta, ter acertado uma manobra em sua última tentativa.
Assim, Leal se tornou a brasileira mais jovem a conquistar medalhas em edições diferentes dos Jogos. Em Tóquio, Rayssa ficou com a prata.
O pódio no skate foi completado por uma dobradinha das japonesas Coco Yoshizawa e Liz Akama, que ficaram com as medalhas de ouro e prata, respectivamente.
Larissa Pimenta, judô – bronze
A judoca Larissa Pimenta superou, também no domingo, a italiana Odette Giuffrida, atual campeã mundial, e conquistou a medalha de bronze na categoria até 52kg das Olimpíadas.
O segundo pódio do Brasil na modalidade veio após o combate que durou pouco mais de oito minutos e três punições para Giuffrida.
A italiana, que foi bronze em Tóquio-2020 e prata na Rio-2016, “consolou” a brasileira, que não segurou as lágrimas no tatame.
Pimenta conseguiu alcançar seu primeiro pódio em um torneio mundial, após ficar com o ouro nos Pan-Americanos de 2023 e 2019.
William Lima, judô – prata
O judoca Willian Lima ficou, também no domingo, em segundo lugar na final da categoria até 66kg de Judô nas Olimpíadas. Após perder para o japonês Hifumi Abe, ficou com a medalha de prata, sendo o primeiro pódio do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris, na França.
O asiático, por sua vez, se tornou bicampeão olímpico. Além disso, possui uma sequência de mais de 40 vitórias consecutivas e não sabe o que é perder uma luta desde 2019. Em sua carreira, o tetracampeão mundial foi derrotado apenas oito vezes em 129 duelos.
(*) Com Ansa