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Hoje na História

Hoje na História - 64: Apóstolo Pedro é crucificado pelos romanos

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Pedro e outros cristãos foram perseguidos durante o governo do imperador Nero, em Roma

Max Altman

São Paulo (Brasil)
2021-10-13T14:55:00.000Z

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Pedro, um dos apóstolos de Jesus Cristo, é crucificado em Roma em 13 de outubro de 64 d. C. devido às perseguições de Nero, imperador de Roma, aos cristãos.

Os dirigentes da Igreja de Jerusalém reúnem-se em 49 d. C. com os cristãos Pedro, Paulo e Barnabé a fim de discutir a questão do paganismo. Eles se perguntam se os pagãos que adotaram a religião cristã deveriam ou não observar as práticas impostas pela lei judaica. 

Ao término desse encontro, os participantes concordaram sobre o fato de que a simples conversão ao cristianismo seria suficiente. Esta decisão levaria pagãos ao seio da Igreja cristã. Nesse momento, esboçou-se a ruptura entre as religiões cristã e judaica.

São Pedro, cujo nome de nascimento era Simão, nasceu em Betsaida, na Galiléia. Filho de Jonas, era pescador e casado. André, seu irmão, encontrou Jesus e comentou com Pedro a seu respeito. Simão quis conhecer Jesus, e este o elegeu como um de seus escolhidos, trocando seu nome para Pedro, que significa pedra, rocha.

Pedro tinha um temperamento impulsivo, mas uma imensa generosidade e grande afeição a Cristo. Jesus coloca-o em evidência, marcando-o como o futuro chefe da Igreja. Em Cesaréia de Filipe, Jesus diz a Pedro: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do Reino dos Céus, e tudo que ligares sobre a terra será ligado também no céu, e tudo que desligares na terra será também desligado no céu”.

WikiCommons
Pedro foi um dos apóstolos de Jesus, tendo sido um de seus "escolhidos"

Ressurreição

Depois da ressurreição, Jesus aparece pela terceira vez aos seus discípulos, junto ao mar de Tiberíades. Após terem comido, Jesus dirige-se a Pedro: “Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros?” Ele respondeu: ´Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. 

Ele lhe responde: “Apascenta os meus cordeiros”. E por três vezes Jesus faz a mesma pergunta e lhe ordena para que pastoreie seus cordeiros. Era a investidura oficial a Pedro para ser o vigário de Cristo, o pastor supremo do rebanho do Mestre.

Os primeiros 10 capítulos dos Atos dos Apóstolos descrevem a atuação marcante do apóstolo Pedro, o grande líder da comunidade cristã após a morte de Jesus. No início, integra Matias ao colégio dos Apóstolos para substituir Judas, depois faz o primeiro discurso no dia de Pentecostes, convertendo três mil pessoas e finalmente realiza o primeiro milagre, curando o homem coxo. Também é ele o primeiro a ser preso como responsável pela nova religião e quem convoca o primeiro concílio dos apóstolos, tomando a palavra no conclave.

Segundo a tradição, mais tarde Pedro foi para Antioquia, onde permaneceu sete anos na direção da Igreja, e de lá seguiu para Roma, onde permaneceu até a morte, quando foi crucificado de cabeça para baixo por não se achar digno de morrer como o seu Mestre. Foi sepultado onde hoje está a maior igreja do mundo: a Basílica do Vaticano.

(*) A série Hoje na História foi concebida e escrita pelo advogado e jornalista Max Altman, falecido em 2016.  


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Política e Economia

Essequibo: Lula coloca Brasil à disposição para mediar negociações entre Venezuela e Guiana

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Em reunião, presidentes do Mercosul também declararam 'profunda preocupação' sobre disputa de território rico em petróleo e minerais.

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2023-12-08T13:50:00.000Z

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O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, colocou nesta quinta-feira (07/12) o Brasil à disposição para "sediar quantas reuniões de negociação forem necessárias" entre Venezuela e Guiana sobre a questão do Essequibo. 

O mandatário reconheceu o assunto como "importante", de forma que o Mercosul, que também reuniu-se nesta quinta no Rio de Janeiro, "não pode ficar alheio". 

Um assunto importante que temos que debater é a questão do Essequibo. O Mercosul não pode ficar alheio ao tema. Sugiro que o companheiro presidente de turno da Celac possa tratar o tema com as duas partes: a Guiana e a Venezuela. O Brasil está à disposição para sediar quantas…

— Lula (@LulaOficial) December 7, 2023

Listando formas que a situação possa ser resolvida, Lula sugeriu que o presidente de turno da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) "possa tratar o tema com as duas partes"; 

"Não queremos e não precisamos de mais guerra, ainda mais no nosso continente. Temos que construir a paz para poder melhorar a vida das pessoas", finalizou o presidente sobre o assunto, por meio de suas redes sociais. 

"Profunda preocupação" do Mercosul

A crise entre Venezuela e Guiana pelo controle de Essequibo é observada com "profunda preocupação", afirmaram os presidentes do Mercosul em um comunicado divulgado nesta quinta-feira (07/12) durante a cúpula semestral do bloco, no Rio de Janeiro.

Palácio do Planalto/Flickr
Para Lula, questão do território em disputado não pode ficar "alheio" ao Mercosul

"Os Estados-membros do Mercosul manifestam sua profunda preocupação com o aumento das tensões. A América Latina deve ser um território de paz, e, no presente caso, trabalhar com todas as ferramentas de sua longa tradição de diálogo", destaca o documento.

"Nesse contexto, os mandatários alertam sobre ações unilaterais que devem ser evitadas, pois adicionam tensão, e instam ambas as partes ao diálogo e à busca de uma solução pacífica da controvérsia".

O texto foi assinado pelos mandatários da Argentina, Bolívia, Brasil, Uruguai e Paraguai, além de representantes dos governos da Colômbia, Chile, Equador e Peru.

Guiana reivindica apoio de Lula

Apesar das mediações diplomáticas do Mercosul e de Lula, o presidente da Guiana, Irfaan Ali, afirmou ter recebido apoio do mandatário brasileiro na disputa com a Venezuela pelo controle do território rico em petróleo e minerais.

"O presidente Lula me garantiu que o Brasil apoia fortemente a Guiana e que não apoiaria nenhum comportamento imprudente da Venezuela", disse Ali em entrevista à CNN Brasil.

Ali ainda assegurou que está trabalhando junto ao governo dos Estados Unidos e espera que Washington se posicione de maneira "forte" contra a Venezuela.

A crise será tema de uma reunião nesta sexta-feira (08/12) do Conselho de Segurança da ONU, do qual o Brasil é membro não permanente.

(*) Com Ansa

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