A declaração da Suprema Corte argentina de que a Lei de Meios é constitucional foi o maior destaque de Opera Mundi nesta semana. Desde 2009, o Grupo Clarín contestava alguns artigos da norma e os recursos impediam a aplicação da lei em sua totalidade.
Apesar da aprovação, o governo ainda enfrenta críticas sobre a aplicação efetiva de algumas partes do regulamento e distribuição de licenças e debate sobre financiamento seguem pendentes no país. A Lei de Meios também foi tema da seção “Duelos de Opinião” em Opera Mundi: para Santiago Marino, ela democratiza os meios de comunicaçãofere de morte a liberdade de expressão.
Vitor Teixeira
Charge sobre derrota do Grupo Clarín para o governo da Argentina
A revelação de que um líder da polícia nazista, conhecido como Heinrich Müller, foi enterrado em um cemitério judeu em Berlim também recebeu atenção nessa semana. Ele teria sido torturado e fuzilado após o fim da 2ª Guerra Mundial e seu corpo teria sido encontrado e identificado em um túmulo provisório.
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Outro destaque europeu foi o caso da espanhola Amaya Muñoz, demitida por faltar ao trabalho no dia em que foi despejada de casa, mesmo tendo obtido licença médica por falta de condições psicológicas. O “caso Maria”, menina búlgara encontrada em setembro com uma família cigana na Grécia, também está em foco: os ciganos europeus temem uma onda de xenofobia contra eles no continente.
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Em relação à América Latina, a ONU chamou atenção ao pedir, pela 22ª vez, o fim do bloqueio norte-americano a Cuba. Com voto de 188 dos 193 membros do organismo internacional, a decisão se baseou em um relatório do país caribenho sobre os impactos do embargo. Os pedidos têm sido repetidamente ignorados pela Casa Branca.