O envolvimento de Israel na guerra civil síria foi o principal fato desta semana em Opera Mundi. O governo de Bashar al Assad chegou a enviar uma carta à ONU (Organização das Nações Unidas) condenando os ataques aéreos em território vizinho, ocorridos nos últimos dias. A operação rendeu condenações da comunidade internacional, à exceção dos Estados Unidos. Já a ONU foi na contramão às potências ocidentais e afirmou que as suspeitas do uso de armas químicas no conflito podem recair sobre opositores dissidentes, e não no governo de Assad.
Agência Efe (01/05/13)
Cuba também voltou a atrair os holofotes, principalmente após o anúncio da contratação de cerca de seis mil médicos daquele país para trabalhar em áreas carentes no Brasil – os detalhes ainda estão em negociação. O recente levantamento da ONG britânica Save the Children apontou o país comunista, apesar do embargo de mais de 50 anos imposto pelos EUA, como o melhor local latino-americano para ser mãe (33º no mundo). Também chamou atenção o desabafo do dissidente cubano Gilberto Martínez. Na Espanha desde 2011, após acordo bilateral intermediado pela Igreja Católica, o ex-prisioneiro cubano foi despejado com a família e pediu: “Só peço agora que me mandem de volta a Cuba”. Leia artigo de Salim Lamrani sobre as Damas de Branco.
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A visita do presidente Nicolás Maduro a Argentina, Uruguai e Brasil, onde firmou um convênio de alimentos, explicitou as diretrizes do país em relação ao Mercosul: maior dinamismo e reintegração do Paraguai ao bloco, país que está suspenso desde junho de 2012. Enquanto isso, em Caracas, a oposição venezuelana articula com aliados em outros países para desarticular o governo progressista, usando o discurso habitual, analisado em artigo de Luciano Wexell Severo.
Agência Efe (08/05/13)
O novo diretor-geral da OMC, o brasileiro Roberto Azevêdo
Outros temas que chamaram a atenção foram a desistência do físico britânico Stephen Hawking em participar de uma conferência em Israel, anunciando que fará parte do boicote acadêmico pró-palestino; a eleição do brasileiro Roberto Azêvedo no comando da OMC (Organização Mundial do Comércio) e a declaração do presidente afegão, Hamid Karzai, de que os EUA deverão manter nove bases militares no país após 2015, o que foi parcialmente negado posteriormente pelos EUA.